sábado, 25 de julho de 2009

Mito e sociedade

As dafnefórias (1876), oléo sobre tela de Frederic Leighton: a dafnefória era um festival dedicado a Apolo celebrado pelos gregos a cada nove anos, em Tebas, Beócia.

A mitologia grega era assunto principal nas aprendizagens das crianças da Grécia Antiga, como meio de orientá-las no entendimento de fenômenos naturais e em outros acontecimentos que ocorriam sem o intermédio dos humanos. Os gregos antigos não contavam com meios modernos de calcular o tempo, de modo que seus poetas usavam a imaginação para atribuir a causa dos fenômenos a seu redor, e foi justamente quando inventaram o calendário e começaram a entender estados térmicos e o sol e a chuva que os mitos declinaram. Os poetas atribuíam esses estados térmicos, como também as relações e as características humanas, aos deuses e a outras histórias lendárias, e elas serviram durante um bom tempo como cultos ritualísticos na sociedade da Grécia antiga. Além das crianças serem educadas através dos mitos, as famílias aristocráticas da Grécia, assim como os reis, e outras categorias profissionais, como os médicos, possuíam a tradição de se ligarem genealogicamente a antepassados míticos, geralmente divinos, ou até mesmo heróicos. Os comerciantes, também, cultuavam deuses, como Hermes, numa tentativa de deixá-lo satisfeito, e assim conseguir bons resultados em suas vendas. Além de serem habituados aos sacrifícios de animais e às orações, os gregos antigos adotavam um deus particular ou um grupo deles para sua cidade, e os cidadãos construíam templos e o(s) venerava(m). Essas cidades não possuíam qualquer organização religiosa oficial, mas honravam os deuses em lugares determinados, como Apolo exclusivamente em Delfos.

Para o povo grego, a sabedoria plena e completa pertencia aos deuses, mas os homens poderiam desejá-la e amá-la, tornando-se filósofos (philo= amizade, amor fraterno, respeito; sophia= sabedoria).


fonte: http://pt.wikipedia.org

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